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Mostrando postagens de dezembro, 2010
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“Não basta olhar o mapa do Brasil aberto sobre a mesa de trabalho ou pregado à parede de nossa casa. É necessário andar sobre ele para sentir de perto as angústias do povo, suas esperanças, seus dramas ou suas tragédias; sua história, e sua fé no destino da nacionalidade.” Equipe Projeto Rondon da USP, 1979. Pensar e fazer geografia é poder sentir os lugares, observar a vida, falar com as pessoas, intervir e articular mudanças... Assim como o médico não se faz completo sem nunca ter tocado um paciente ou o engenheiro não é engenheiro sem nunca ter sentido o peso de uma viga, o geógrafo pode conhecer os caminhos... Andar... Falar... Ouvir... Mudar... A extensão do conhecimento de qualquer pessoa são as interações que esta pessoa tem com as outras. Aprender... Em visita às cidades históricas São João Del Rey, Tiradentes, Congonhas, Ouro Branco e Ouro Preto, olhei as mudanças da região, a presença do capitalismo, a necessidade da sobrevivência em cada olhar (muitas vezes humilde)

DEVEMOS ABRIR A MENTE...

Abrir a mente e entender que o povo não é só um ser originário e sustentado de reações químicas, mas pessoas em constante formação e influenciadas por costumes, culturas, atitudes ... Somos capazes de nos fazer e refazer de vários modos, porém não seremos inéditos, mas uma versão atualizada. Somos nossa versão mais atualizada. Viver não é envelhecer. O seria se nascêssemos prontos e dotados de raciocínio superior e fossemos nos desgastando com o tempo e uso. Não o somos. As relações com o ambiente, com os semelhantes, as conquistas, a sabedoria, tudo isto se articula da maneira com a qual vamos ser no nosso presente/futuro. Quero, com este blog, mostrar que podemos ser diferentes, pensar diferente e que podemos pensar desigual para o desigual, se conhecermos a geografia do conhecimento.