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Mostrando postagens de abril, 2012

Aziz Ab'Saber

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Aziz Ab'Saber Aziz Nacib Ab'Saber (São Luís do Paraitinga, 24 de outubro de 1924 — Cotia, 16 de março de 2012) foi um geógrafo e professor universitário brasileiro. Considerado como referência em assuntos relacionados ao meio ambiente e a impactos ambientais decorrentes das atividades humanas foi um cientista polivalente, laureado com as mais altas honrarias científicas, em arqueologia, geologia e ecologia - Membro Honorário da Sociedade de Arqueologia Brasileira, Grã-Cruz em Ciências da Terra pela Ordem Nacional do Mérito Científico, Prêmio Internacional de Ecologia de 1998 e Prêmio Unesco para Ciência e Meio Ambiente. Era Professor Emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, professor honorário do Instituto de Estudos Avançados da mesma universidade e ex-presidente e atual Presidente de Honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Embora aposentado compulsoriamente no final do século XX,

Significado das linhas de seixos

Fichamento do texto “ REVISAO DOS CONHECIMENTOS SOBRE O SIGNIFICADO DAS LINHAS DE SEIXOS ”, de Silvio Takashi HIRUMA na Revista do Instituto Geológico, São Paulo, 27-28 (1/2), 53-64, 2007. Segundo o autor stone-line “refere-se a um horizonte de fragmentos angulosos a subangulosos, às vezes arredondados, de quartzo de veio, quartzitos, couraças lateríticas, minerais pesados, ou de outros materiais resistentes à alteração química, presente no interior da cobertura pedológica em vastas áreas das zonas intertropicais. Em geral, as linhas de seixos dispõe-se mais ou menos paralelamente à superfície topográfica, sendo limitada acima por um horizonte relativamente homogêneo de textura areno-síltico-argilosa, e, abaixo, pela rocha alterada.” Podem-se encontrar feições deste tipo do Rio Grande do Sul até as regiões florestadas de Rondônia, Amapá e Roraima, das colinas de Cuiabá até setores do Planalto da Borborema. Sua formação está ligada a um processo único de condições climática

Monitoramento de Voçorocas

Resenha do texto “AVALIAÇÃO DE TÉCNICAS DE MONITORAMENTO DE PROCESSOS EROSIVOS ACELERADOS EM ÁREA PERI-URBANA – SÃO PAULO”, de Dener Toledo Mathias, Cenira Maria Lupinaci Cunha, Pompeu Figueiredo de Carvalho da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP Rio Claro As voçorocas são fenômenos geomorfológicos que expressam com maior nitidez a degradação das áreas afetadas por constituírem-se o estágio mais evoluído dos processos erosivos.  Na periferia das áreas urbanas brasileiras é comum a ocorrência desse tipo de fenômeno, estando associado grandemente às falhas, ou mesmo à ausência de planejamento. Seu prejuízo pode chegar a perda de solos agricultáveis, na deterioração de obras civis e equipamentos urbanos e no assoreamento de reservatórios e cursos d’água. Fatores que são condicionantes e contribui na gênese dos processos de erosão linear são: ·          o clima ·          os atributos litológicos associados aos demais atributos físicos ·        

Modelo de Von Thunen

Resenha MESQUITA, Olindina V.(1978) -"O Modelo de Von Thunen: Uma discussão" Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro, IBGE< abr/jun, pp 60-70. 1. A PERTINÊNCIA DA DISCUSSÃO DO MODELO DE VON THÜNEN Johann Von Thünen Economista alemão, nascido em 1783 e falecido em 1850, é autor da Teoria da Localização Agrícola , cujos princípios expôs no livro publicado em 1826, O Estado Isolado. Disponível em: <URL: http://www.infopedia.pt/$johann-von-thunen>. Acesso em: 12 ago. 2011. O seguinte trabalho traz à tona a discussão do modelo thuniano de concepção da estruturação do espaço agrário, sua aplicação em diversas partes do mundo e em diversas escalas. Procura considerar seu significado no mundo contemporâneo e como este modelo pode ser utilizado no Brasil pra estimular o interesse pela teoria locacional na Geografia Agrária. O modelo de Von Thünen tem suscitado controvérsias entre alguns autores que estudam suas teorias, como será visto adiante.

Ensino de Geografia

A geografia escolar é anterior ao advento da chamada geografia científica ou acadêmica. Parodiando um estudioso da história do pensamento geográfico, podemos lembrar que, muito antes de existirem geógrafos, já existiam professores de geografia.³ Isto é, muito antes de a geografia ser considerada "ciência" ou uma disciplina universitária, muito antes de ela ter sido institucionalizada em meados do século XIX (com Humboldt e Ritter), já existiam aulas de geografia (para crianças, para adolescentes e até mesmo para adultos) e manuais que procuravam esquematizar esse saber escolar e prático (pois servia para viagens, para comércio, para a guera).  Trecho extraído do texto Realidades e Perspectivas do Ensino de Geografia no Brasil, de José Willian Vesentini em O Ensino de Geografia no Século XXI. -------------- ³. Cf. H. Capel. Institucionalización de la geografia y estrategias de la comunidad cientifica de los geografos. Barcelona.: Barcanova, 1977.

O CONCEITO DE REGIÃO E SUA DISCUSSÃO

Resenha do texto “O CONCEITO DE REGIÃO E SUA DISCUSSÃO”, de Paulo Cesar da Costa Gomes . In: CASTRO, Iná E.; GOMES, Paulo C.; CORRÊA, Roberto L. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1995 Paulo César da Costa GOMES afirma que a denominação região remonta os tempos do Império Romano, quando a palavra regione era utilizada para designar áreas, independentes ou não, que estavam subordinadas ao Império e que alguns filósofos interpretam este conceito como a necessidade de centralização do poder e a extensão dele sobre uma grande diversidade de cultura e sociedade e de uma certa maneira submetidos à ordem hegemônica de Roma. Com o fim do Império Romano e o reforço da Igreja reforçando a divisão local seguiu-se o processo de subdivisão de áreas que fortaleceu o poder feudal. Gomes cita que também neste caso há a expressão da centralização do poder. Na Europa o autor coloca que há ainda a centralização, mas que está ligada a um conceito de região na Antig