Congonhas/MG
“Não basta olhar o mapa do Brasil aberto sobre a mesa de trabalho ou pregado à parede de nossa casa. É necessário andar sobre ele para sentir de perto as angústias do povo, suas esperanças, seus dramas ou suas tragédias; sua história, e sua fé no destino da nacionalidade.”
Equipe Projeto Rondon da USP, 1979.

Pensar e fazer geografia é poder sentir os lugares, observar a vida, falar com as pessoas, intervir e articular mudanças... Assim como o médico não se faz completo sem nunca ter tocado um paciente ou o engenheiro não é engenheiro sem nunca ter sentido o peso de uma viga, o geógrafo pode conhecer os caminhos... Andar... Falar... Ouvir... Mudar...

A extensão do conhecimento de qualquer pessoa são as interações que esta pessoa tem com as outras. Aprender...

Em visita às cidades históricas São João Del Rey, Tiradentes, Congonhas, Ouro Branco e Ouro Preto, olhei as mudanças da região, a presença do capitalismo, a necessidade da sobrevivência em cada olhar (muitas vezes humilde) e que através desta necessidade te recebe com sorriso largo e alegre.

"É preciso incorporar ao espaço, a crítica da vida cotidiana, que põe o acento na reprodução das relações sociais.
(...)
O social não pode permanecer em termos de análise, submerso no político ou econômico."
Novos caminhos da geografia
Ana Fani Alessandri Carlos

Comentários

Denise disse…
Concordo com sua colocação, mas lembro da crise atual da geografia...
Um abraço

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