A sociedade moderna, ou melhor, a sociedade contemporânea tem por base de economia o consumo ditado pelo capitalismo com a ideologia da produção do bem estar.
Temos a partir deste ponto uma perda de valores conservacionistas que não conseguiram manter as relações, até então consagradas, com a educação, estrutura familiar, hábitos alimentares e lazer, nas novas configurações neoliberais brasileiras.
Analisando as pirâmides etárias do município que resido (Alfenas, sul de Minas Gerais) no ano de 1980 e 2009, pode-se claramente notar o envelhecimento da população.
As razões deste envelhecimento fazem parte da chamada transição demográfica pertencente ao regime demográfico onde as taxas de mortalidade cai lentamente e a taxa de natalidade diminui, aumentando a expectativa de vida e deixando a população mais tempo em capacidade produtiva.
Ora, é interessante pensar que uma população “envelhecida” compõe e mantem as novas tendências da sociedade.
O filósofo Mário Sérgio Cortella reforça que a sociedade atual admitiu que os jovens considerassem que os desejos são direitos, ou seja, se querem eles têm o direito de ter e se não tem, os pais não gostam dele e lhes dá a contrapartida de fugir de casa ou até de se matar.
Cresceram vendo o caixa eletrônico que se coloca o cartão e sai dinheiro, mas não participaram do processo anterior, o trabalho. Segundo Cortella, os jovens não tem ideia do trabalho e do trabalho que dá trabalhar. É uma geração que está sendo formada para achar que tudo é normal, isto é, que um tênis que custa o preço de dois pneus de carro é normal.
Isto quer dizer que, a criança que participaria do processo de trabalho e do “fazer” teria ciência que tudo tem um processo para existir, ou seja, alguém tem que fazer para ter resultado e valorizaria o esforço de quem fez, pois conhece o processo.
Logo, se os jovens não tem esta visão, não conhecem o valor das coisas e os pais, em tenra idade, dão-lhe uma precoce autonomia financeira sem fazê-lo conhecer o esforço, a dedicação ou até sofrimento que custou.
A população jovem dá a sustentação futura à configuração da sociedade.
Que sujeitos estão sendo formados?
Que base estão tendo?
Caberia à geografia compor as propostas de melhorias na população ou apenas descrever a situação?
Sinceramente, estou em dúvidas.
Temos a partir deste ponto uma perda de valores conservacionistas que não conseguiram manter as relações, até então consagradas, com a educação, estrutura familiar, hábitos alimentares e lazer, nas novas configurações neoliberais brasileiras.
Analisando as pirâmides etárias do município que resido (Alfenas, sul de Minas Gerais) no ano de 1980 e 2009, pode-se claramente notar o envelhecimento da população.
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Evolução etária da população de Alfenas, sul de Minas Gerais |
As razões deste envelhecimento fazem parte da chamada transição demográfica pertencente ao regime demográfico onde as taxas de mortalidade cai lentamente e a taxa de natalidade diminui, aumentando a expectativa de vida e deixando a população mais tempo em capacidade produtiva.
Ora, é interessante pensar que uma população “envelhecida” compõe e mantem as novas tendências da sociedade.
O filósofo Mário Sérgio Cortella reforça que a sociedade atual admitiu que os jovens considerassem que os desejos são direitos, ou seja, se querem eles têm o direito de ter e se não tem, os pais não gostam dele e lhes dá a contrapartida de fugir de casa ou até de se matar.
Cresceram vendo o caixa eletrônico que se coloca o cartão e sai dinheiro, mas não participaram do processo anterior, o trabalho. Segundo Cortella, os jovens não tem ideia do trabalho e do trabalho que dá trabalhar. É uma geração que está sendo formada para achar que tudo é normal, isto é, que um tênis que custa o preço de dois pneus de carro é normal.
Isto quer dizer que, a criança que participaria do processo de trabalho e do “fazer” teria ciência que tudo tem um processo para existir, ou seja, alguém tem que fazer para ter resultado e valorizaria o esforço de quem fez, pois conhece o processo.
Logo, se os jovens não tem esta visão, não conhecem o valor das coisas e os pais, em tenra idade, dão-lhe uma precoce autonomia financeira sem fazê-lo conhecer o esforço, a dedicação ou até sofrimento que custou.
A população jovem dá a sustentação futura à configuração da sociedade.
Que sujeitos estão sendo formados?
Que base estão tendo?
Caberia à geografia compor as propostas de melhorias na população ou apenas descrever a situação?
Sinceramente, estou em dúvidas.
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