Monitoramento de Voçorocas


Resenha do texto “AVALIAÇÃO DE TÉCNICAS DE MONITORAMENTO DE PROCESSOS EROSIVOS ACELERADOS EM ÁREA PERI-URBANA – SÃO PAULO”, de Dener Toledo Mathias, Cenira Maria Lupinaci Cunha, Pompeu Figueiredo de Carvalho da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP Rio Claro

As voçorocas são fenômenos geomorfológicos que expressam com maior nitidez a degradação das áreas afetadas por constituírem-se o estágio mais evoluído dos processos erosivos.  Na periferia das áreas urbanas brasileiras é comum a ocorrência desse tipo de fenômeno, estando associado grandemente às falhas, ou mesmo à ausência de planejamento.

Seu prejuízo pode chegar a perda de solos agricultáveis, na deterioração de obras civis e equipamentos urbanos e no assoreamento de reservatórios e cursos d’água. Fatores que são condicionantes e contribui na gênese dos processos de erosão linear são:
·         o clima
·         os atributos litológicos associados aos demais atributos físicos
·         a influência antrópica

A bacia do córrego Tucunzinho localiza-se na porção central do Estado de São Paulo e constitui-se em um canal de primeira ordem afluente da bacia do Ribeirão Araquá, um dos tributários do rio Piracicaba periferia da área urbana do município de São Pedro.

A geologia da área encontra-se vinculada à Bacia Sedimentar do Paraná e sua formação geológica se caracteriza por apresentar rochas areníticas altamente friáveis, originadas em diferentes ambientes além dos solos possuírem atributos de textura arenosa, alto grau de acidez e dificuldade em reter água e nutrientes.

O clima da região é o Tropical e a vegetação resume-se a formações campestres, abandono de pastagens e mata galeria, um tanto degradada na foz do córrego. Estes são fatores que favorecem a erosão da bacia.
Para análise e monitoramento periódico do talude do processo dinâmico de erosão foi utilizado o estaqueamento de pinos segundo propôs Guerra (1996). Esta técnica mede-se a distância da estaca ao rebordo da forma erosiva de quatro em quatro meses ou de seis ou seis meses.

O autor conclui que a técnica é bem expressiva para o entendimento da evolução dos processos erosivos e que o resultado do monitoramento pode contribuir para medidas de recuperação da área afetada.

Comentários

Unknown disse…
me ajudou muito obrigada.

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